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         História da empresa Para
        conhecer um pouco da história da  Berto Artes Gráficas fomos buscar um
        breve relato de um de seus fundadores, o Osvaldo Berto, publicado na
        Coluna Bambolê, de Celso Catalano, do Jornal
        de Itatiba Diário de 30 de março de 1993: “...
        Meu primeiro emprego foi em uma gráfica como auxiliar de acabamento e
        entregador de jornal. As artes gráficas me fascinaram e, com o passar
        do tempo, aprendi a trabalhar em todos os setores. Desde
        criança sonhava possuir uma gráfica. Em 1961 surgiu a oportunidade de
        realizar este meu sonho. Juntamente com meu saudoso irmão José Berto,
        compramos a Gráfica São Luiz, onde eu trabalhava e que era na época
        de propriedade do Sr. Danton Ernesto de Lima. Foi
        um início muito modesto num porão, na Rua Camilo Pires, com apenas uma
        impressora tipográfica e um prelo manual. Com
        o decorrer do tempo, trabalho árduo e muita dedicação a empresa foi
        crescendo, criando condições de adquirir novas máquinas, de admitir
        funcionários e ampliar suas instalações. ...” Numa
        rápida pincelada de sua história veremos que poucos anos após sua
        fundação ela já havia se transferido para a Rua Francisco Glicério e
        ampliado muito sua capacidade produtiva a ponto de entrar na década de
        70 com 5 impressoras tipográficas, 1 máquina de cortar semi-automática
        e várias máquinas auxiliares. Em
        1971 retorna para a Rua Camilo Pires, no prédio em que se encontra até
        hoje e não para no tempo: é a primeira gráfica da cidade a adquirir
        uma impressora off-set o que a leva a redirecionar gradativamente sua
        linha de produtos e serviços. Sofre,
        como todos, os impactos da crise atravessada pelo país no início da década
        de 80. Neste mesmo período, logo após o falecimento do sócio José
        Berto, em 1982, desfaz-se a sociedade e a empresa passa a pertencer
        apenas ao casal Inez e Osvaldo Berto. Confiante
        de que seu sonho ainda era viável o Osvaldo investe pesado na aquisição
        de uma nova impressora off-set ½ folha e entra num novo segmento de
        mercado formalizando sua condição de gráfica e editora. Termina a década
        de 80 mostrando que continuava firme com sua visão inovadora: é a
        primeira gráfica da cidade e uma das primeiras da região a montar um
        departamento completo de editoração eletrônica. Quando
        falece, em maio de 1993, deixa o fruto de um sonho de criança, construído
        e renovado diariamente durante os 32 anos que esteve a frente da
        empresa. O
        atual perfil político-econômico do país exigiu que a empresa,
        dirigida nos últimos 4 anos pelas filhas Cristina e Eliza, sofresse uma
        reestruturação interna e se adaptasse a um mercado mais exigente e
        competitivo. Neste período ao mesmo tempo em que seu parque gráfico
        foi modernizado com a venda de máquinas antigas e a aquisição de 2
        novas impressoras, seu quadro de funcionários foi reduzido buscando
        tornar-se mais compacta e eficiente. A
        empresa tem como meta entrar na sua quarta década de existência com um
        novo perfil empresarial e para isto vem , desde meados da década de
        oitenta, investindo gradativamente na linha de impressos publicitários
        e editoriais. Hoje,
        70% de seu faturamento está concentrado nestas duas linhas básicas de
        produtos: impressos publicitários de qualidade como folders, estampas,
        catálogos e rótulos coloridos e impressos da linha editorial como
        pequenos livros, revistas e periódicos. Como
        só se escreve a história a partir das realizações humanas toda a
        história da Berto Artes Gráficas também pode ser contada a partir das
        pessoas que por ela passaram. A marca fundamental deixada na gráfica
        pelo Osvaldo, sempre acompanhado de perto por sua esposa Inez que até
        hoje faz questão de participar de todas as decisões que envolvem a
        empresa,  é que tudo sempre
        seria possível se houvesse o envolvimento de todos. A empresa sempre
        foi tida como uma grande família e como uma extensão da própria família.
        Até hoje, todos os herdeiros, independentemente de estarem ou não na
        direção da empresa colaboram com seu crescimento. Por outro lado, os
        funcionários ao se assumirem como equipe também acreditam que o
        crescimento da empresa depende da realização profissional e pessoal de
        cada um deles. Muitos
        funcionários dedicaram sua vida profissional à gráfica e hoje, já
        aposentados, não trabalham mais na empresa como é o caso de João
        Denoni, Antonio Simões, Augusto Guedes, Carlos Braga, Rodolpho Prado,
        que às vezes ainda aparece para tomar um cafezinho e Luis Cunha que
        embora tenha parado de trabalhar oficialmente há mais de um ano aparece
        na empresa quase que diariamente e acaba sempre ajudando aqui ou ali,
        tirando uma dúvida dos impressores ou regulando uma máquina. Muitos
        funcionários passaram pela empresa por um período e depois partiram em
        busca de novos horizontes. A lista aqui é extensa e para não correr o
        risco de esquecer alguém é melhor não citar os nomes. De qualquer
        maneira eles também ajudaram escrever esta história. O
        ano de 1997 iniciou tendo a frente da direção a Eliza e a Dona Inez, 
        apoiadas por uma equipe bastante competente: Claudio R. dos
        Santos e Fernado Belgine, funcionários com mais de 25 anos de casa que
        mesmo aposentados continuam firmes e fortes em seus postos, Ismael R.
        Benedetti, Josué R. Macena e Adamacenes M. de Mello comandam a impressão
        off-set, o acabamento fica a cargo da Ana Amélia Silveira e da Edilaine
        F. Cruz enquanto que a pré impressão e a editoração eletrônica estão
        sob a responsabilidade do Ramiro Alvares Calvinho Filho. Mais ligados ao
        escritório estão o Augusto Camargo, a Cristiane X. de Souza e a Viviam
        C. dos Santos. A Thais no escritório e o Márcio que na produção começa
        a se introduzir nas artes gráficas, são estagiários da APAMI . E para
        garantir um visual sempre agradável Seu Toninho se encarrega da limpeza
        e arrumação geral. Levando-se
        em conta que apenas 4% das empresas brasileiras conseguem ultrapassar a
        barreira dos 30 anos de existência, a Berto Artes Gráficas, ao
        completar seus 36 anos orgulha-se de pertencer a este seleto grupo de e
        espera continuar ultrapassando barreiras e vencendo obstáculos.  |