História |
Obrigado Irmãos Berto! |
Já se passaram mais de 13 anos desde a
primeira vez que iniciamos a empreitada para que viesse a nascer o
JORNAL DE ITATIBA. Foi por volta de julho de 1973 que uma idéia
começou a germinar entre alguns amigos, cada um especializado em seu
setor, procurando fincar bases para que nossa cidade viesse a contar com
mais um jornal. No período ainda existia a tradicional "A
Tribuna".
Em princípio, a meta era impressão em "off-set", uma palavra desconhecida para nós, mas um sistema então revolucionário. Para a implantação eram necessárias inúmeras máquinas, cuja parte final era uma impressora, e foi aí que entraram os Irmãos Berto, o "Zequinha" - de saudosa memória - e o Osvaldo. Foram eles que juntaram-se a nós para dar a complementação final nas edições, com a impressão do jornal. Na Editora Itatiba Ltda., formavam a sociedade Amâncio Catalano, Manoel Roberto Massaretti e Adriana G. Parodi, este deixando a firma anos mais tarde. Na Gráfica São Luiz, os dois irmãos. Foram dezenas e dezenas de viagens a São Paulo, para contato com firmas especializadas, com muitas negociações, muitos casos acontecidos, alguns agradáveis, outros nem tanto, até que se "fechou" com a T.Janner a compra de uma impressora Solna 124. Tudo acertado, depois de muita luta, começamos a editar e compor o J.I., em 2 de dezembro de 1973, que saiu às ruas num ensolarado domingo daquele mês. Os anos se passaram, de bi-semanário, fomos para o tri e para o tetra - ou quadri - semanário, faltando pouco para diário. Nesse meio tempo, infelizmente veio a falecer o José Berto, o "Zequinha", uma grande perda, não só para o nosso meio gráfico-jornalístico, como para a própria cidade, uma vez que "Zequinha" sempre foi um lutador, fosse no campo de assistência social, esportivo ou de benemerência, como aliás o é, o seu mano Osvaldo. Mas, a dura luta da vida continuou na Gráfica sob o comando de Osvaldo. Decorrido mais um tempo, acabamos por negociar com a gráfica, adquirindo a sua Solna 124, além de outras maquinárias correlatas, para que o J.I., passasse a funcionar de vez independentemente, o que está ocorrendo desde o último dia 5. Hoje, ainda na dura fase de transferência, procuramos aos poucos nos acertar, por isso nos lembrando também dos duros e íngremes tempos do lançamento do Jornal, cuja ajuda de Irmãos Berto, nunca poderá ser esquecida. Neste singelo editorial, a "Família J.I." - que diga-se de passagem, cresce dia a dia- e não somente seus diretores, querem prestar uma homenagem de coração e de público, aos "Irmãos Berto", pelo muito que nos auxiliaram nos primórdios da empreitada, pois, para se iniciar uma longa caminhada é preciso dar o primeiro passo, e esse primeiro passo do J.I., contou com uma verdadeira alavanca, que foi a dupla "Zequinha e Osvaldo". De coração! "OBRIGADO IRMÃOS BERTO!" |